Na tarde de 6 de janeiro de 2025, membros do Partido Liberal (PL) celebraram a renúncia do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Eles vinculam a saída ao chamado 'efeito Trump', sugerindo que a eleição de Donald Trump nos EUA gerou um movimento global de mudança política. O deputado Eduardo Bolsonaro destacou essa tendência nas redes sociais, mencionando uma série de renúncias de líderes de centro-esquerda por todo o mundo. Trudeau, premiê desde 2015, anunciou sua decisão em meio a pressões internas e ficará no cargo até novas eleições em março de 2025.

Após a renúncia de Justin Trudeau, Donald Trump reafirmou sua posição de que o Canadá deveria se tornar o '51º estado' dos EUA. Em declarações feitas em uma rede social, Trump argumentou que a união beneficiaria ambos os países, eliminando tarifas e reduzindo impostos, ao mesmo tempo que protegeria o Canadá de ameaças externas, especialmente de navios russos e chineses. Ele ainda ressaltou que Trudeau deixou o cargo devido à crise política, justificando sua proposta com a necessidade de resolver déficits comerciais. Trump assumirá a presidência dos EUA em 20 de janeiro, anunciando uma tarifa de 25% sobre produtos canadenses.

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, deverá anunciar sua renúncia ao cargo nesta segunda-feira, após nove anos de liderança. A pressão por sua saída aumentou após a tentativa de destituir a ministra das Finanças, Chrystia Freeland, que resultou em sua renúncia e críticas sobre “truques políticos”. Fontes indicam que Trudeau debated com o atual ministro das Finanças, Dominic LeBlanc, sobre a possibilidade de um líder interino. O apoio a Trudeau tem escasseado, especialmente nas convenções de Ontário, Quebec e Atlântico, levando à especulação sobre novas eleições rápidas para um governo mais estável.